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O Programa de Aprendizagem Cooperativa em Células Estudantis é um programa de bolsas de monitoria da Pró-Reitoria de Graduação da UFC que tem como principal objetivo colaborar para o aumento da taxa de conclusão nos cursos de graduação da UFC.

A principal estratégia utilizada é a difusão de Células Estudantis - grupos de estudo que utilizam a metodologia de Aprendizagem Cooperativa.
Postado por : Unknown segunda-feira, 6 de junho de 2016


Acessibilidade e Inclusão
No dia 04 de março (último sábado), mais uma reunião geral do PACCE acontecia, e nessa manhã específica, entre interações e divulgação de informações, tivemos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre o que é acessibilidade pela boca de quem realmente se dedica a isso. Nesse dia, contamos com a presença da professora Vanda Magalhães Leitão, doutora em educação brasileira pela Universidade Federal do Ceará com ênfase no estudo sobre a educação de surdos, atualmente é diretora da Secretaria de Acessibilidade (UFC Inclui).
Como não poderia deixar de ser, toda a palestra foi interpretada para a língua brasileira de sinais pelos alunos do Curso de Letras/Libras Paulo VitorVilela e Jéssica Paula Aragão, também membros do programa de aprendizagem cooperativa.
Logo de cara, em sua palestra, a professora Vanda mencionou o quanto a metodologia da aprendizagem cooperativa tem em comum e acrescenta ao tema da acessibilidade. Mais importante que falar da sua formação acadêmica e carreira como professora, seu discurso foi pautado em sua experiência de vida e na evolução da sociedade em relação ao tema. Por ter uma sobrinha surda, enfrentou diversos desafios e preconceitos, inclusive pela própria comunidade médica que ainda tinha pouco conhecimento sobre o diagnóstico de surdez na infância.
Durante toda a sua palestra, ficou claro que a história das pessoas com deficiência é marcada por tristeza, isolamento e diagnósticos errôneos, mas também muita superação.
“O surdo não é menos inteligente, não é menos capaz, ele é apenas diferente como todos nós somos”
Por muitos anos a pessoa com deficiência foi vista como alguém ineficiente e incapaz, e assim como a própria professora narra, durante muito tempo, muitos eram alocados em trabalhos repetitivos e de favor, não pelo fato de poderem exercer outras funções, mas por falta de condições necessárias e por puro preconceito.  Felizmente percebemos uma pequena evolução no decorrer dos anos e é cada vez mais claro ver onde pessoas com deficiência conseguem chegar quando as condições e adaptações se fazem presentes,ganhando o espaço que sempre foi deles, mas que infelizmente lhes foi negado.  Um dos momentos mais marcantes da palestra foi no momento em que a professora contou sobre o seu marido cego, que desde muito jovem queria exercer a medicina, e com seu esforço, apoio da família e compreensão dos alunos da faculdade acabou se tornando um psiquiatra de referência, conhecido em todo o país, sepultando assim toda e qualquer dúvida sobre a capacidade de alguém em condições de deficiência física.
“Ele queria ser cirurgião cardíaco, mas infelizmente isso ele não poderia fazer, mas a cegueira não seria empecilho para seguir a profissão de medicina”
O preconceito por parte da sociedade faz com que ela acabe fechando os olhos para as diferenças. Uma pessoa com deficiência apenas precisa de algumas adaptações para que assim realize todas as suas atividades de forma eficiente e digna, como qualquer outra pessoa. São pequenas mudanças e adaptações que fazem a grande diferença para uma pessoa com deficiência, e que muitas vezes a grande “maioria”que não possuem essas necessidades especiais acabam não parando para pensar na sua importância. A luta por um mundo mais acessível deve ser a luta de todo o cidadão,  de exigir que seu espaço de trabalho, estudos ou de lazer seja includente e não o oposto, por esse motivo a secretaria de acessibilidade é tão importante, assim como a constante discussão sobre o tema.
Infelizmente, temos que aprender muito, e caminhar bastante para um mundo mais acessível.Não se trata de privilégios, mas sim de direitos.O direito de qualquer pessoa tem de ir e vir, o direito de aprender, e a liberdade pela busca da felicidade.Todos somos diferentes, somos únicos, a deficiência é só mais uma nesse montante de diferenças que nos faz ser indivíduos, e nunca devemos nos esquecer disso.O inimigo não é a deficiência e sim o preconceito. Essa é a mensagem final e o sabor que a palestra nos deixou.

“O sentimento maior foi o de empatia, colocar-se no lugar do outro. A maior deficiência não está nas pessoas, mas sim na sociedade (preconceito) e nos ambientes (falta de acessibilidade)"
Vitor Vilela, Aluno do Curso de Letras/ Libras e membro de comissão do projeto Acessibilidade no Pacce

A Secretaria de Acessibilidade - UFC Inclui está localizada na Av. da Universidade, 2683 - Bloco 4 - Área 1 - Centro de Humanidades - (Prédio da Biblioteca de Ciências Humanas)
Para mais informações:
Fone: (85) 3366 7660 / 3366 7908
E-mail: ufcinclui@acessibilidade.ufc.br
Site: www.acessibilidade.ufc.br
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Arthur Alex
Comissão de Comunicação e Marketing

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